quinta-feira, 14 de abril de 2011

Apocalipse - 3ª aula - 05/05 - 12/05 e 19/05/2011

APOCALIPSE CAPÍTULOS 4
UM VISLUMBRANTE CÉU

Passaremos da situação das igrejas da Ásia para o futuro da Igreja Universal (no sentido mais amplo da palavra).
                O Apóstolo João foi convidado a “subir ao céu. Ele teve uma visão aberta da morada de Deus. Por meio de suas palavras também teremos uma dimensão do trono de Deus.
                A visão do trono da majestade divina.
                Ler cap. 4 Apocalipse e 5:11-14 (vamos fazer uma comparação a Daniel 7:9-18)
COMPARANDO APOCALIPSE COM DANIEL
                No capítulo 7 de Daniel é descrito, nos primeiros versículos, quatro grandes animais, cada um representando um império mundial sob o ponto de vista moral. Estas nações que reinaram sobre Israel eram perversas e cruéis, mas Daniel avistou a chegada do Reino eterno e indestrutível de Deus que venceria todos os demais reinos.
                Os 4 impérios mundiais são:
                               1º A BABILÔNIA
                               2º IMPÉRIO MEDO-PERSA
                               3º A GRÉCIA (ALEXANDRE, O GRANDE)
                               4º ROMA
                Mas, no versículo 9 a profecia muda para o reino que se sobrepõe a qualquer reino terreno. Daniel tem uma visão do Reino de Deus. A visão é semelhante a de João: tronos, alguém assentado em um trono, milhares de milhares que serviam, milhões de milhões diante dele, livros, Filho do Homem.
                Vamos separar cena a cena do que foi visto por João:
4:1 – Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.
Depois destas coisas, olhei: chegamos a uma transição na mensagem do Apocalipse. Jesus já ditou as suas cartas a cada uma das sete igrejas. O resto do livro pertence a todas elas e, para os crentes em todas as épocas.
João olhou e viu, frisando novamente a natureza desta revelação. Deus continuou mostrando visões ao apóstolo.
Uma porta aberta no céu: Que privilégio! João viu uma porta aberta dando-lhe acesso ao céu! Aqui a ênfase não está no acesso ao céu em termos da salvação final e eterna dele, nem no sentido de entrar em comunhão com Deus (sentidos encontrados em trechos como João 1:51; Atos 7:55-56; veja também Efésios 2:6; Filipenses 3:20). João viu o céu aberto porque Deus queria lhe mostrar as coisas que estavam acontecendo lá (compare Ezequiel 1:1). Jesus já falou, transmitindo-lhe mensagens importantes para as igrejas. Agora, João subirá ao céu, nestas visões, para buscar outras mensagens para os servos do Senhor na terra.
A primeira voz que ouvi, como de trombetas: A mesma voz de 1:10. Naquele trecho, João virou para ver quem falava e viu Jesus no meio dos candeeiros (veremos adiante).
Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas: O Filho de Deus convida João para ver, no céu, as coisas que iam acontecer. Em 1:19, ele falou para João escrever o que ele viu, o que estava acontecendo naquele momento, e o que ia acontecer depois. Tudo isso ainda está dentro dos limites de tempo de “em breve” e “próximo”.
Jesus já falou sobre o estado das igrejas naquele momento (capítulos 2 e 3), e agora começa a falar sobre as coisas que estes discípulos ainda teriam de enfrentar. Interpretações que procuram inserir milhares de anos entre os capítulos 3 e 4 não têm nenhuma base aqui. “Depois” simplesmente sugere uma sequencia de tranção entre o que já passou e o que ia acontecer.

4:2 – Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e o trono, alguém sentado;
Imediatamente, eu me achei em espírito: A mesma expressão que João usou em 1:10, frisando seus estado de receber revelações por meio de visões.
Armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado: Um trono no céu. Muitos vizinhos dos cristãos da Ásia achavam que o trono principal do universo estivesse em Roma, e que o imperador sentado nele fosse o deus supremo. Outros vizinhos adoravam outros diversos deuses e deusas. Mas João convida todos os seus leitores a enxergarem, por meio desta visão, o trono no céu e o verdadeiro Deus sentado nele. O trono de Deus é mencionado 38 vezes no Apocalipse, repetidamente frisando o tema da soberania de Deus e do seu domínio sobre os reinos da terra. A descrição da pessoa sentada no trono e do seu ambiente no céu vem nos versículos seguintes.
O trono não estava vazio “Alguém” e não “algo” está no comando de toda situação.
Ele possui nas mãos as rédeas de toda sua criação.
Mensagem subtraída: “Está tudo sob controle!”
As coisas não acontecem por acaso Existe um Deus que dirige toda a história.

4:3 -  E esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda.
Vestimenta do sumo sacerdote: Êxodo 28:4,17,20-21 versículos: 4,15-21
1º -  Rúben (sárdio)
 última – Benjamim (jaspe)
Aquele que está no trono representa o cumprimento do propósito de Deus para criação do mundo. O primeiro e o último, o Alfa e o ômega.
Sardônio – onde tudo começa: a 1ª vinda.
Jaspe = ondo se conclui: 2ª vinda.
“Ao redor do trono arco semelhante a esmeralda”
Esmeralda na veste do Sacerdote representa a tribo de Judá, a tribo de onde veio o Rei Jesus.
Judá- 4ª tribo, verificar em Gênesis 29:32-35 e Mateus 1:2.
As pedras que João relata representa a antiga e a nova aliança, ambas apontando para Jesus:
Dele - como Rubén, Ele é o primogênito (Alfa).
Por Ele – Como Judá Ele é Aquele que Reina (Reino de Deus).
Para Ele – Como Benjamim Ele é o último, aquele (Ômega), para quem são todas as coisas.

4:4 – Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.
Ao redor do trono: João começa com a figura central, aquele sentado no trono, e começa a olhar ao redor. Tudo começa com Deus.
Vinte e quatro tronos... vinte e quatro anciãos: Vinte e quatro tronos representam aqueles que reinam com Deus, uma descrição da igreja, dos vencedores vestidos de branco que recebem suas coroas e reinam com o Senhor. Qual o significado do número 24? Duas explicações diferentes chegam à mesma conclusão. Alguns entendem 12 tribos, representando o povo de Deus no Velho Testamento, mais 12 apóstolos, representando o povo dele no Novo Testamento, dando um total de 24. Outros sugerem 24 como o número de turnos de sacerdotes no Velho Testamento no Velho Testamento (veja 1 Crônicas 24:19). Assim entendemos o reino de sacerdotes (1:6) ou sacerdócio real (1 Pedro 1:9) composto de pessoas que entram “na Casa do Senhor” (1Crônicas 24:19). No final, estas duas interpretações do significado dos 24 anciãos chegam ao mesmo entendimento prático – Conclusão Judeus + Gentios: Representam o povo de Deus. São nobres nos seus tronos sujeitos ao Reino no trono principal.
Vestidos de branco: A santidade e a pureza dos servos fiéis. As únicas vestimentas adequadas ao vencedores.
Coroas de ouro: Coroa, aqui vem da palavra grega stephanos, usada no Apocalipse para identificar as coroas dos vencedores. Encontraremos uma outra palavra, diadema, usada tanto para falar dos falsos líderes como para descrever o verdadeiro Rei.

4:5 – Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus.
Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões: Sai do trono de Deus o poder para falar, julgar e castigar (Êxodo 19:16-19). Estas manifestações do poder de Deus são características da última fase das série de sete selos (8:5), sete trombetas (11:19) e sete taças (16:18).
Sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus (Isaías 11:2-3): As tochas diante do trono são identificadas como os sete Espíritos de Deus, o Espírito Santo. Ele ilumina ao homem e vai para onde Deus o envia.

4:6 – Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás.
Mar de vidro, semelhante ao cristal: O Deus imortal “habita em luz inacessível” (1Co 13:12) – separado dos outros por um mar de vidro. No Velho Testamento, os sacerdotes tinham de se lavar no mar de fundição antes de chegar perto de Deus com os sacrifícios, assim sugerindo a importância da santificação. Deus é santo, separado de suas criaturas. Quando tudo estiver finalizado o que acontecerá com o mar? Mas, na imagem de comunhão perfeitas com os vitoriosos no final do livro, “Omar já não existe” (21:1).

4:7 – O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando.
E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro;...
Os seres viventes
Cada um dos quatro seres viventes tinha, na visão de Ezequiel, 4 faces.
                - Leão = força
                - O boi = o serviço diligente
                - Humano = inteligência
                - Águia = divindade (nos céus)
Os patriarcas da igreja primitiva viam uma conexão entre estes seres e os quatro Evangelhos que apresentam Jesus:
                - Leão – Mateus apresenta Jesus como Leão da Tribo de Judá;
                - Boi – Marcos, como srvo;
                - Homem – Lucas, como Homem perfeito;
                - Águia – João, como Filho de Deus, exaltado e divino.
Estes 4 seres vivente tem o papel de defender e levar o trono de Deus conforme a vontade do Soberano.
Ezequiel fala de quatro rodas que movimentam o trono. Uma junto a cada querubim.
Os quatro seres viventes nos lembram de outras passagens que descrevem a presença de Deus glorioso. As visões de Ezequiel são especialmente relevantes, pois falam de quatro seres viventes com quatro rostos diferentes, rostos que correspondem às quatro criaturas vistas aqui (Ezequiel 1:5-14). Mostra papel deles em defender e levar o trono de Deus conforme a vontade do Soberano.
Ezequiel se encontrava no meio dos cativos na Babilônia e os céus foram abertos e Ezequiel diz que teve visões de Deus. (Ezequiel 1:3-28)
Ezequiel descreve:
                - Os seres viventes.
                - Estes seres movimentando o trono de Deus.
                - A voz do Onipotente; como um estrondo.
                - O aspecto de quem estava no trono, o arco ao redor do trono.

4:8 – não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é que há de vir.
Não tem descanso: Serve e adoram a Deus em todo momento.
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus: Esta expressão de louvor se encontra somente aqui e em Isaías 6:3. A mesma palavra repetida três vezes dá grande ênfase, especialmente no hebraico (Velho Testamento). Ele está acima, e separado, de todas as suas criaturas.
O Todo Poderoso: se encontra em quase 60 versículos. Ele dá vida e sabedoria. Ele abençoa os homens. Nos profetas e no evangelhos, esta descrição de Deus aparece frequentemente em passagens que falam do castigo divino. Para os fiéis, é uma garantia confortante de proteção. Os exércitos humanos podem mostrar algum poder, mas Deus tem poder absoluto.
Aquele que era, que é e que há de vir. Deus eterno (1:4).

4:9-11 – Quando esses seres vivente davam glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentando no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, os vinte e quatro anciãos prostavam-se diante daquele que se encontrava sentando no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as sua coroas diante do trono, proclamando:
Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e forma criadas.
Depositarão as suas coaroas diante do trono: Mesmo as coaroas que receberam de Deus servem para a glória do Criador, não das criaturas. Eles livremente entregam todas a sua glória a Deus. Sem Deus, eles seriam nada. Sem Deus, nós seríamos nada!!!


APOCALIPSE CAPÍTULO 5

No capítlo 5, João continuará descrevendo o céu.
5:1 – Vi, na mão direita aquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos.
Na bíblia, não direita significa:
1-      Quando o pai ia abençoar o primogênito o fazia com a mão direita (Gênesis 48:1-18)
2-      A posição de honra na presença do rei (1Reis 2:19), Eles seguravam o cetro de autoridade na mão direita.
3-      A mão direita de Deus representa, frequentemente, seu poder para estabelecer, proteger e resgatar o seu povo ( salmo 80:14-15 / Is:62:8).
4-      Mas, também é da mão direita Dele que vem os castigos para seus inimigos (Habcuque2:16)
5-      É a mão do juramento imutável de Deus a favor dos fiéis (Isaías 62:8)
6-      É a mão da marca de posse dos servos da besta (Ap. 13:16-17).
que Deus segurava na mão direita uma demonstração de sua autoridade pela qual daria poder ao seu Ungido para proteger o povo fiel e castigar os inimigos. É exatamente isso que encontraremos nos próximos capítulos.
Um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos: O livro seria um rolo, provavelmente de pergaminho, com palavras escritas nos dois lados, e selado com sete selos. O “rolo do livro” representa a vontade de Deus para ser executada por seu servo (Salmo 40:7-8). O profeta Ezequiel recebeu e comeu “o rolo de um livro...escrito por dentro e por fora” que continha “lamentações, suspiros e ais” (2:10). Este livro representava a sua comissão para pregar ao povo sobre os castigos determinadaos por Deus. Abrindo os selos, um por um, revelaria aos poucos a vontade de Deus, para proteger os fiéis e castigar os ímpios, que seria executada pela pessoa que tomaria o rolo. O fato de ter sete selos enfatiza a fonte desta revelação – é a vontade de Deus.
Porque na visão de João (Ap 10:8-10) o livro que ele come é assim com o de Ezequiel, doce como o mel e no ventre amargo? Porque para os crentes a Palavra é encorajadora, mas é amarga para o estômago por causa do juízo vindouro que devemos pronunciar aos que não crêem.
5:2 – Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?
Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?: O foco do versículo 2 não é o mensageiro, mas sim a mensagem. Quem é digno de revelar e executar a vontade de Deus? Chamadas de líderes e profetas em todas as épocas da história bíblica destacam a indignidade dos homens escolhidos. Moisés precisou tirar as sandálias e escondeu o rosto, temendo olhar para Deus (Êxodo 3:5-6). Arão e seus filhos precisavam de rituais de purificação antes de começar seu serviço como sacerdotes e cada vez que entravam na presença de Deus. Isaías se viu como homem perdido e pecador, e achou que ia morrer por ter visto o Senhor; foi qualificado pela missão dada por Deus somente depois de ser purificado dos seus pecados (Isaías 6:5-7). Ezequiel caiu “com o rosto em terra” e só levantou quando Deus lhe mandou que assim fizesse (Ezequiel 1:28-2:2). João caiu “como morto” na presença de Jesus (1:17). Nenhum destes homens se achou digno de cumprir alguma missão como servo de Deus. Todos, manchados pelos próprios pecados, reconheceram a sua incapacidade de fazer as grandes obras de Deus. Cumpriram suas missões somente pela graça de um Deus misericordioso.
Em nossos dias conhecemos “grandes homens” usados para nos trazer revelações, curas, palavras proféticas, mas, ainda nenhum deles é digno de cumprir esta missão.
Quem, então, seria digno de abrir a revelação da vontade de Deus?
A Palavra não responde a esta pergunta de imediato para que reflitamos.
5:3 – Ora, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele;
Nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém...: Sabemos que Deus poderia ter apresentado a resposta imediatamente, mas ele primeiro deixa João e os leitores verem a situação desesperada do homem. Se dependesse dos homens ou até dos anjos no céu, a vontade de Deus não seria cumprida. Não acharam ninguém digno de olhar para o livro, muito menos abri-lo!
Este trecho nos ajuda a entender o propósito do Velho Testamento. Quando Adão e Eva pecaram, Deus, obviamente, poderia ter enviado Jesus para já oferecer perdão pelos pecados e restaurar a comunhão com ele. Mas Deus não fez isso. O Senhor deixou o homem procurar uma solução. Os patriarcas não conseguiram a perfeição nas suas próprias obras. Mesmo o povo de Israel, privilegiado com uma lei mais detalhada, não conseguiu se qualificar diante de Deus. Depois de milhares de anos de fracassos humanos, ninguém teria como discordar de Paulo quando diz: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Ele se viu na mesma situação de todos os outros, e gritou no desespero: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” A resposta de Paulo é a mesma do Apocalipse 5: “Graças a Deus por Jesus Cristo” (Romanos 7:24-25).
Mesmo com o tempo que Deus concedeu ao homem para entender a dependência que temos de salvação que SOMENTE Jesus Cristo pode nos conceder (porque se por umhomem – ADÃO – entrou o pecado no mndo e por outro – o 2º ADÃO – Jesus Cristo sem mancha ou mácula sairia o pecado do mundo por meio de seu sacrifício) o homem ainda hoje não consegue assim enxergar.
Por vezes, nos sentimos tão dignos, tão cheios de nós mesmos que somos capazers (ou alguns são) de abri nossas bocas para dizer que não precisamos de salvação. Somos incapazes de pedir ao Senhor (a Ele) que nos mostre como Ele nos vê e não como nós nos vemos.
Faça essa experiência de pedir ao Espírito Santo que te mostre a visão do Pai a seu respeito. Quanto mais digno você se achar, mais você irá se surpreender. Porque aquele que já se julga pequeno está mais aliado ao que a Palavra diz.
5:4 – e eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele.
Eu chorava muito: João se achou sem esperança. Confiava tanto em Deus que queria ver a vontade divina executada, mesmo sem saber o conteúdo do livro. Mas, se não tivesse ninguém para abrir o livro, os servos do Senhor não receberiam o benefício do propósito de Deus. E nós, quando percebemos que a vontade de Deus não é cumprida, ou na nossa própria vida ou na vida de pessoas próximas, sentimos o mesmo desespero, a mesma tristeza, que João sentiu?
Sabe porque, ainda que João soube que o Cordeiro já havia sido morto e vencido, foi registrado o desespero de João (ele chorava MUITO) antes de Jesus aparecer na visão?
1-Porque para que a vontade de Deus se cumpra na vida da humanidade o Redentor, o Salvador precisa ser revelado.
2-Para que haja salvação em minha casa, para a minha parentela, amigos, vizinhos é necessário que JESUS e não outro nome seja RECEBIDO como único e suficiente, porque outro nome não foi achado digno de abrir o livro que cumpre a vontade do Pai.
O desespero de João é o mesmo que nós devemos sentir quando alguém que amamos morre sem Jesus (SEM RECEBER, como diz João 1:12).
O mesmo desespero que sentimos quando no “dia do Senhor” (Joel 3:14 e Obadias 1:15  /  1Tessalonicenses 5:2  /  2Pedro 3:10  /  Joel 2:31  /  Malaquias 4:5 /  Atos 2:20), vermos os que amamos sendo julgados e recebido aquilo o que plantaram nesta vida.
5:5 – Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.
Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá: Esta vez é um dos anciãos que fala com João. Ele o consola, não com palavras vazias, mas com a verdadeira esperança que vem somente em Jesus.
Jesus é o Leaõ da tribo de Judá. O leão é um animal forte e dominador, que representa o poder real (Provérbios 30:30). É citado muitas vezes na Bíblia para representar o poder destrutivo que despedaça o inimigo (Salmo 7:2; 22:13; Jeremias 4:7; etc.). Representa a coragem daquele que não desiste quando ameaçado (Provérbios 28:1). Não há dúvida de que Jesus, descendente legítimo de Davi, seja o Leão de Judá.
A Raiz de Davi: As imagens de poder e realeza envolvem a linhagem real de Davi. Isaías 11 profetiza sobre o renovo, ou rebento, que surge das raízes de Jessé, pai de Davi. No Apocalipse, Jesus mesmo afirma ser esta Raiz (22:16).
Venceu para abrir o livro e os seus sete selos: Ele é digno porque ele venceu. O fato de Jesus ter sido o único que, na carne, já venceu o inimigo por sua própria justiça o deixa exclusivamente qualificado – digno – de abrir o livro.
E tinha que vencer “na carne”, porque foi “na carne” (em Adão) que o pecado entrou. E isto nos ensina que Deus é justo.
5:6 – Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra.
No versículo 5, um dos anciãos faz menção a um leão e quando João olha, vê um cordeiro. Jesus é leão, mas também é cordeiro: “OCordeiro e Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1;29).
Como tendo sido morto: João não explica precisamente como, mas diz que o Cordeiro tinha aparência de ter sido morto. Sabemos que Jesus esteve morto e está vivo, assim retendo a autoridade sobre a morte (1:18). Este fato é fundamental à posição do Cordeiro, servindo como base de louvor (5:9).
Havia, na visão de João, algo que evidenciou que aquele cordeiro havia sido morto, mas a bíblia não evidencia o que seria. Mas agora ele está “de pé” o que mostra que ele não continuou deitado no túmulo.
Sete chifres e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus:
Chifres: Rei, reino, poder (Ap 17:12)
Sete Espíritos: O Espírito Santo (Onipresença).

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